Esta investigação, ainda no seu inicio, tem sido desenvolvida em cobaias, que após sofrerem uma alteração nesta molécula, apresentaram maior dificuldade em relembrar situações de medo e vivências apreendidas como desagraváveis; contudo este estudo ainda não foi aplicado em seres humanos.
De relembrar (antes que a memória falhe por alguma razão), que a nossa memória compreende quatro estágios: a memorização, o fortalecimento, o armazenamento e a recordação de informações e eventos anteriormente memorizados.
Neste sentido, a ideia fundamental será apagarmos da nossa memória todas as experiências desagradáveis e que gostaríamos de «apagar» da nossa vida - ainda que também estas experiências façam parte de nós e da nossa aprendizagem e crescimento interior - para passarmos a lembrar-nos somente dos acontecimentos agradáveis e felizes.
Já não bastava a procura pela eterna juventude e perfeição corporal com que muitos vivem obcecados, para agora também estar em vias de desenvolvimento o «rejuvenescimento da memória». Assim em vez de aprendermos com os erros e pretendermos melhorar para uma próxima, somos convidados pelos senhores investigadores a riscar da nossa memória - não a experiência de vida - tudo o que menos gostarmos.
Quem sabe um dia também arranjem modo de esquecermos quem somos, donde viemos e que fazemos na vida - para que em vez de tentarmos mudar o que está mal na nossa vida - comecemos do início sem reconhecer nada nem ninguém.
Já agora arranjem maneira do Ministro das Finanças se esquecer da nossa existência!
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