Para nós, mulheres ocidentais, nada há de mais banal do que ir a uma loja e conversar com as funcionárias sobre a peça que queremos, experimentar a ver se fica bem, e por fim, levar o artigo desejado sem olhares reprovadores.
Agora falo-vos de agentes: Um agente provocador é aquele que provoca uma situação para apanhar em flagrante uma pessoa e dá-la como culpada do seu «crime». Este agente é proibido em Portugal. Pelo contrário, é permitido o agente infiltrado, que é aquele que se infiltra num grupo já ele criminoso e que tenta descobrir informações sobre crimes.
Para estas mulheres é como se houvesse um agente provocador a cada esquina. Porque se têm de ir a uma loja, têm de estar perante homens, pois os funcionários das lojas são todos homens. Mas depois não podem ter contacto público com homens! Muito menos falar sobre assuntos tabu como escolher uma peça de vestuário intimo! Nem podem ficar sujeitas a olhar reprovador consoante o artigo que gostariam de escolher (não vá incorrerem em algum tipo estranho de crime); mas as peças encontram-se nas lojas para venda...
Ou seja, para não se ser apanhado por um Estado «provocador» o melhor mesmo é a reclusão ou a revolução.
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