sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Penso Racista

Em mais um momento iluminado e inspirado, a jornalista Fernanda Câncio manifestou-se contra a cor dos pensos rápidos, uma vez que a maioria só existem em cor bege ou cor de pele, ou seja, apropriados a quem tem pele branca, afirmando mesmo que «é esquecer que há no mundo muitas mais peles que as habitualmente denominadas por branca», e que importa corrigir a «recusa da diversidade do mundo».
A mim é que quase me faltam palavras para comentar tão brilhante preocupação de quem não deve ter mesmo mais nada com que se preocupar. Que eu saiba a raça caucasiana apresenta diversas tonalidades, dos mais pálidos aos mais morenos, e ainda ninguém se queixou de querer um penso adequado ao seu tom de pele estilo base ou pó de arroz. Era lindo passarmos a ir comprar pensos rápidos à farmácia e andarmos a testar a cor desde o bege natural 4 da Revlon ao Dream Matte Mousse da Maybelline...
Não há mesmo mais nada nesta vida e neste país com que nos preocuparmos? Agora até um penso rápido é produzido de forma discriminatória e serve de discussão de racismo... Por favor, haja dó! Queria ver se alguém iria dizer que os pensos coloridos para as crianças são uma forma de discriminar as «brancas».
O que era bom mesmo era meter um penso rápido a tapar a boca de muita gente...

Sem comentários: