sexta-feira, 12 de junho de 2009

Advogados

Era uma vez um padre, já velhinho, no leito da morte, que resolveu despedir-se dos seus amigos e familiares.

Assim começou por chamar os paroquianos e deu-lhes uma palavra de fé, coragem e ânimo, agradecendo pela ajuda e dedicação à paróquia, pedindo-lhes que rezassem por ele, e não chorassem, porque ia para junto do Pai.

Depois, chamou os seus familiares chorosos, pedindo-lhes que não chorassem nem ficassem tristes, que seguissem unidos em família e confortando-os que do céu iria cuidar de todos eles, e iria estar junto do Pai.

Chamou o seu médico amigo, e agradeceu-lhe por toda a atenção relativamente a procedimentos médicos, medicamentos e tratamentos, e que não ficasse triste, uma vez que nada mais podia fazer e que iria cumprir assim a vontade de Deus.

Chamou ainda o seu amigo notário, que tanto o ajudou a tratar de heranças de família, pedindo-lhe também que não ficasse triste pela sua partida.

No fim, pediu para chamar os seus dois advogados, que logo acorreram junto do padre.

E disse-lhes: «meus amigos, obrigado por tudo, mas chamei-vos aqui hoje porque sempre quis morrer como Jesus Cristo.»

Espantados, perguntaram os advogados: Como Jesus Cristo??? Mas que significa isso?

Responde o padre: «No meio de dois ladrões...»

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Testamento Político


«Deus não pôs os ceptros nas mãos dos príncipes para que descansem, senão para trabalharem no bom governo dos seus reinos.»




D. Luís da Cunha, célebre diplomata do reinado de D. João V.

Lingua de Advogado



«Enquanto eu tiver a espada ao lado não assinarei semelhante decreto: quero que se possa cortar a língua a um advogado que se sirva dela contra o Governo».

Napoleão, aquando do Decreto Lei de 14 de Dezembro de 1810 que restabelecia o Quadro dos Advogados e a Ordem Forense.