terça-feira, 1 de abril de 2008

Minha terra, meu Laranjeiro

Na tentativa de procurar qual o critério para a escolha do nome de ruas, dei com um artigo sobre o Laranjeiro, minha pequena terra de que muito me orgulho, não fosse ter sido repovoado repentinamente e à força, por bairros e guetos de gente a quem esta terra nada lhes diz, que vive à custa de subsídios, preferindo assaltar lojas e cafés fazendo temer os seus habitantes pela sua segurança. Há uns bons anos atrás não era raro vermos pessoas na rua até tarde, convivendo e passeando; hoje às 21h da noite é que é raro encontrarmos um café aberto ou alguém a passear descontraidamente na rua. Os assaltos são constantes a lojas, cafés e estação dos correios. As casas têm aspecto sujo e descuidado, vendo as suas paredes adquirirem dizeres insignificantes ou ordinários, como se de grafites se tratassem. Os passeios sujos dos cães, ou melhor das pessoas que gostam de ter cães mas pouco de limpar os seus dejectos. As ruas têm nomes de regicidas, mas esse é um problema de todo um país. Consta que em Cabanas se modificaram os nomes das ruas, porque faziam alusão a pessoas do Estado Novo. Hoje temos nomes de regicidas como se de reis ou heróis se tratassem. Assim começou a minha busca na Internet para encontrar algo que me elucidasse como e com que critérios se escolhem os nomes das ruas, quem os propõe e quem toma a decisão final pela sua escolha. Por fim descobri que a obra cabe a uma Comissão de Toponímia, podendo no entanto os cidadãos participar activamente propondo nomes e reclamar dos existentes. Assim, dei com o artigo que publico abaixo em itálico sobre o Laranjeiro. Contudo o artigo não está completo, pois que o nome do Laranjeiro vem da quinta da minha família, onde nela habitou anteriormente um Padre Laranjeiro, não obstante a quinta possuir diversas árvores de fruto, nomeadamente laranjeiras. Daí se dizer a "quinta do Laranjeiro", e daí o nome da terra. Assim o nome não vem da chamada Quinta do Secretário, mas sim da Quinta do Laranjeiro, situada na Av. 23 de Julho, que hoje em nome do progresso e da inovação conta com prédios e linha de metro. O mesmo metro que rende à Câmara Municipal de Almada 15.000€ de prejuízo diários, pois que a sua travessia de 3 paragens (Cova da Piedade, Laranjeiro e Corroios) conta com pouco mais que o maquinista... A mesma Av. que outrora era piso de terra e ladeada de quintas, em especial, a Quinta do Laranjeiro bem no centro da Av., que por pressões e interesses de outra ordem conjugados com empresas de construção e dinheiro à vista, e sem possibilidades de ser mantida como Museu do Concelho, foi deitada abaixo. Também o famoso Alfeite já viu melhores dias, enfrentando agora o "fecho" que tem vigorado como politica no país.

«Em tempos, era um amplo espaço rural onde pontificavam várias quintas, com as respectivas casas senhoriais, entre as quais a da Quinta do Secretário, edifício do século XVIII, cujo nome lhe advém do seu proprietário, D. Gil Enes da Costa. Um edifício onde a Câmara Municipal está a instalar um centro de actividades culturais e em torno da qual se aponta ter nascido o topónimo de Laranjeiro. Antes da sua elevação à categoria de freguesia, todo o seu actual território estava integrado na Cova da Piedade, localidade a que pertenceu desde 7 de Fevereiro de 1928 até 4 de Outubro de 1985, data da sua criação, abrangendo uma área de 863 hectares. Em 1993, devido ao contínuo crescimento, a freguesia do Laranjeiro sofreu uma divisão para dar origem à do Feijó, ficando a área reduzida a 400 hectares. Situada no extremo nascente do concelho de Almada, confronta a Norte com a Cova da Piedade, até ao limite do eixo rodoviário do Centro Sul, a Sul com Corroios, a Nascente com o “Mar da Palha”, rio Tejo, limite que se prolonga por toda a Base Naval do Alfeite e a Poente com a freguesia do Feijó. É composta pelas localidades de Barrocas, Quinta do Janeiro, Miratejo e Laranjeiro e tem uma população residente de 21.175 habitantes, sendo considerada a terceira freguesia mais populosa do concelho. O Monumento à Solidariedade, aos 25 Anos do Poder Local, à Fraternidade e a Escola Naval do Alfeite são elementos que integram o património cultural da freguesia. A Escola Naval do Alfeite é um dos vários estabelecimentos de ensino militar situados na Base Naval de Lisboa, do complexo militar da Armada. A transferência das instalações militares para o Alfeite iniciou-se com a vinda da Brigada de Marinheiros, no princípio do século XX e, mais tarde, com a construção do Arsenal do Alfeite, que para ali se mudou em 1936, deixando as velhas instalações da rua do arsenal, em Lisboa. O comércio e os serviços são as actividades económicas com maior predominância na freguesia, sendo esta última a que contribui mais significativamente para a riqueza da mesma. Refira-se também o Arsenal do Alfeite, que emprega cerca de 2.600 trabalhadores, e algumas oficinas do ramo automóvel. Em termos de festividades, são organizados anualmente e festejados os arraiais comemorativos dos santos populares, nomeadamente, Santo António e São João.»

Verdadeiro Portugal


A bandeira de Portugal, usada desde a Proclamação da República a 5 de Outubro de 1910, foi oficialmente adoptada a 30 de Junho de 1911.

Nela se reflecte a independência de Portugal e através das suas cores e símbolos a história da sua fundação!

O verde significa a esperança, o vermelho o sangue derramado pelos combatentes que defenderam a nossa pátria. No centro da bandeira temos a esfera armilar - lembrando o globo terrestre - divisa do rei D. Manuel I, que simboliza as descobertas e conquistas realizadas pelos portugueses. Sobre a esfera, temos o escudo com que os bravos guerreiros se protegiam nas lutas travadas contra os inimigos. Através da incorporação do Algarve no reino de Portugal, pela conquista aos mouros de 7 castelos, o rei D. Afonso III mandou inclui-los no escudo. No meio e em forma de cruz, estão 5 quinas, que representam a vitória de D. Afonso Henriques sobre 5 reis mouros na Batalha de Ourique. E por fim, em cada quina, há 5 besantes - peças circulares usadas em brasões - que representam as 5 chagas de Cristo!

Esta é a nossa bandeira, este é Portugal de outrora, este é o verdadeiro Portugal!