sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Viagra Carinhoso

Foi publicado no Jornal de Noticias (30.08.2007) mais uma noticia sobre o Viagra. Desta vez, um estudo norte americano, baseado em experiências com ratos, refere que o viagra não só melhora o desempenho sexual, como também pode tornar o seu utilizador mais carinhoso, pois que aumenta a libertação no cérebro de oxitocina (responsável pela interacção social), chamada de hormona do amor... Esta substância aparece ainda nos casais apaixonados, e aquando da amamentação fortalecendo o laço mãe-filho.

Digam isso à vitima do pedófilo francês Francis Evrard e à sua família.
E já agora porque não realizarem estudos em pedófilos e todo o tipo de agressores em vez de ratos? Usem-nos a eles como cobaias e aos ratos como parceiros de "cela" dos pedófilos, esses sim estudados. Gostaria de ver as conclusões a que chegaram os investigadores destes brilhantes estudos com que nos brindam.

Viagra Criminal

Um conhecido e reincidente pedófilo francês, Francis Evrard, libertado no mês passado após cumprir 18 dos 27 anos a que fora condenado, voltou novamente a atacar. Desta vez, após ter conseguido de um médico, uma receita de Viagra. A vitima, um menino de 5 anos.
Em Portugal não existe qualquer tipo de tratamento ou acompanhamento obrigatório para estes casos. O juiz pode simplesmente indicar e aconselhar um tratamento, mas nada se faz sem o consentimento do agressor, pois não se podem violar os direitos fundamentais do ser humano, neste caso, dos agressores. A castração física (irreversível) ou química não é ainda uma opção, pois é entendida como restrição dos direitos do Homem. São teses que podem ser defendidas e até aceites, mas a realidade tem de ser encarada e deixar de se passar a mão pelos ombros dos "coitadinhos" que mais não são que gente perversa ou doente, como lhes quiserem chamar.
Mas um tratamento e acompanhamento durante e após o tratamento deveria ser obrigatório, pois não há Direito nenhum do pedófilo a proteger quando colide com o Direito das possíveis vitimas.
Entramos depois na polémica sobre se os pedófilos deveriam ou não constar de uma lista acessível a qualquer pessoa, para sabermos se na nossas cidades reside algum. Nos EUA isso é possível, e não são únicos os casos de vandalismo da casa do pedófilo e a consequente expulsão do mesmo da cidade; nem que seja pela pressão psicológica exercida, pois não consegue emprego, ninguém lhe fala, e quem lhe fala é a insultá-lo. Aqui poder-se-à contrapor o direito do agressor poder refazer a sua vida e não ser eternamente rotulado, com o direito à segurança e à prevenção.
Mas este caso em França não se fica por aqui, porque há ainda que saber que médico é este que receita Viagra a um pedófilo! Antes da crucificação há que saber se o médico foi enganado pelo pedófilo, ou se sabendo quem tinha à sua frente, ainda assim, lhe receitou este medicamento (foi dito por Francis Evrard, que o medicamento lhe foi receitado por um médico da prisão!!).
Talvez um dia se avance para a obrigatoriedade dos médicos acederem ao registo criminal de cada um, antes de receitar certo tipo de medicamentos. Mas entraríamos novamente em colisão de direitos, porque um pedófilo, é um ser humano que tem direito a redimir-se, a refazer a sua vida, amorosa inclusive, e até a tomar viagra se necessitar... E entraríamos em excessos, invadindo a privacidade de cada um e andarmos a ver o registo criminal de toda a gente, antes de lhes darmos emprego, vendermos as compras do supermercado, os medicamentos de receita livre nas farmácias, etc etc. Seria uma autêntica caça às bruxas.

Agora a França grita pela obrigatoriedade de castração química, hospitais e tratamentos para pedófilos perigosos.

Por cá, devem estar à espera que as desgraças aconteçam cada vez mais graves e frequentes para pensarem em agir.

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Vigilância Electrónica Infantil

Recentemente foi noticiada na televisão uma nova modalidade de vigilância infantil, no género das pulseiras electrónicas usadas em arguidos. Neste caso, o mecanismo serve para os preocupados pais em tempo de férias. Assim, apareceu um tipo com "ar de vendedor", cabelinho lustroso puxado para trás, fatinho e gravata a falar da pulseira exclusiva e criada em Portugal, ideal para pais e crianças. O mecanismo garante total segurança e despreocupação a partir da sua utilização. Trata-se de duas pulseiras, sendo uma delas colocada no pulso da criança com um sensor de movimento, e a outra colocada no pulso do progenitor, em que o mesmo inscreve a distância máxima que o menor se pode afastar, e disparando um sinal de alarme caso a criança se afaste mais do que o estabelecido na pulseira. Mais uma maneira de se ganhar dinheiro, aproveitando-se casos de raptos mediáticos, e a natural preocupação dos pais pelos seus filhos. Contudo, a pulseira pode simplesmente cair do pulso da criança, ou ser retirada pela mesma, outro amiguinho ou até por um raptor, deixando a pulseirinha no local onde a criança deveria estar. Assim a pulseira não disparará o alarme, e os papás que estão muito descansados e quem sabe algo esquecidos dos seus filhos, à espera que a pulseira toque em caso de afastamento, podem ficar à mesma sem os seus filhos. Quem ganha é o vendedor e o enganado é o mesmo de sempre, o povo que se deixa levar por alarmismos sociais e gente cheia de boas intenções...

Ânimo e Coragem

Na recente grande entrevista a Socrates, este afirmou estar rodeado dos ministros certos, equipa de coragem, e que para governar Portugal neste momento é preciso ânimo! Realmente, com a politica de "fecho" e "dá cá o papel" que este governo instituiu, é preciso mesmo muita coragem para se atreverem a sair de casa e um grande ânimo para deitaram o país abaixo na maior descontracção!

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Juiz Zombador

O Juiz norte-americano Michael Cicconetti, é conhecido pelas condenações bizarras que profere. Desta vez condenou 3 homens, por solicitarem serviços de prostituição (a uma agente em paisana), a desfilarem vestidos de galinha, em Painesville, Estado de Ohio, nos Estados Unidos. Os condenados tiveram ainda de carregar consigo, uma placa que dizia «Não há Galinheiro em Painesville», numa referência ao bordel «World Famous Chicken Ranch» (Rancho de Galinhas mais Famoso do Mundo, em português), no Nevada, onde os bordéis são permitidos. Os condenados ou se submeteriam a tal pena, ou passariam 30 dias na prisão, ao que os mesmos preferiram os trajes de galinha. Anteriormente este polémico juiz tinha já decretado as seguintes sentenças: Uma mulher que abandonou gatinhos foi obrigada a passar a noite sozinha numa mata sem água e sem comida; um homem que chamou um policia de "porco", teve de ficar de pé numa esquina ao lado de um porco, segurando um cartaz que dizia "Este não é um policia"; e numa outra sentença pôs um casal a passear com um burro, vestidos de José e Maria.

Para alguns estas penas serão atentatórias do direito à boa imagem e bom nome do ser humano, devido à chacota, humilhação e ridicularização pública, para outros talvez sejam mais eficazes que a prisão ou qualquer outra pena privativa da liberdade ou não.

Cabo Pá & Salazar

Ontem à tarde, deparei-me com a tristeza do mais recente programa da famosa Júlia Pinheiro, intitulado "As tardes da Júlia". O tema desse dia era sobre apelidos raros, e à mistura o caso do Cabo Costa e das 3 jovens assassinadas de Santa Comba Dão.
Júlia ora se entristecia ora ria às gargalhadas, conforme naquele minuto o tema fosse de desgraça ou de riso.

Sobre o tema de Santa Comba Dão, tinha como convidado um escritor de nome Manuel da Silva Ramos (perdoem-me a ignorância, mas nunca ouvi falar de tal personagem, senhor de 59 anos, com cabelo grisalho pelos ombros escorrido à Nuno Gomes), que escreveu um romance de nome «A ponte submersa», baseado no caso do triplo homicídio perpetrado pelo Cabo Costa. Diz o autor que no livro deixa duras criticas à polícia e à Igreja. A apresentação do romance deu-se no passado dia 21 de Julho, em Santa Comba Dão, em cuja apresentação estiveram presentes familiares das vitimas e o sub-director da PJ Almeida Rodrigues. Afirma o autor que o romance foi dedicado «a todas as jovens que perderam os seus sonhos na flor da idade», dirigindo ainda palavras de consolo aos familiares das vitimas presentes na apresentação do livro: «Estou solidário com a vossa profunda dor, mas agora podem sentir-se um pouco mais reconfortados, porque as vossas queridas renasceram».

No romance, o Cabo Costa vê o seu nome alterado para Cabo Pá (isto porque na ideia do autor, "pá" simboliza estar a enterrar algo, o que seria apropriado ao assunto em questão), e as vitimas ganham nomes fictícios. Para o escritor, tudo é permitido, referindo sobre o caso que "eu tratei-o à minha maneira, tenho toda a liberdade de o fazer". O autor também se auto-proclamou de humanista e que o seu livro é uma vitória! Referiu ainda que a vontade de escrever sobre o tema, surgiu aquando de uma paragem em Santa Comba Dão para almoçar, e tomou conhecimento do caso; sendo que se seguiu um período de investigação local, conversas com habitantes e leituras de jornais sobre o caso, tendo o dito romance sido escrito em 6 meses. Estes 6 meses bastaram ao autor para "ver a psicologia do criminoso, das vítimas e a reacção de uma cidade". Manuel da Silva Ramos chega mesmo a afirmar no seu livro que a GNR «é uma instituição arcaica, prepotente e privilegiada, que manda para a reforma gente muito nova», considerando que, «se mandasse para a reforma gente com 65 anos, como a maior parte das pessoas vão, este cabo não seria um conquistador e não andaria a matar jovens». «A GNR era um Grande e Nacional Regabofe onde não se fazia a ponta de um corno, ganhava-se bem, tinham-se muitas vantagens cá por fora, vinha-se novo para a reforma - tinha-se tempo até para MA… Não! A GNR era o Grande e Nacional Rigor». Quanto à Igreja, esta é criticada pelo facto de muitos crimes poderem ser evitados, se os mesmos fossem revelados às autoridades pelos padres após a confissão dos criminosos. No romance, o Cabo Pá, teria revelado os seus crimes a um padre que lhe respondeu «Vai em paz, Deus já te perdoou e eu também», e «Estás perdoado, meu filho».

Em 1.º lugar considero repugnante como se aproveita semelhante crime para se ganhar dinheiro, à custa do sofrimento dos outros, com romancezecos de algibeira e tamanha gabarolice do autor. Em 2.º lugar não será certamente pelo livreco do autor que estas famílias se sentirão mais consoladas pela morte e perda dos seus entes queridos, e que as "queridas renasceram"!! Em 3.º lugar, os parentes das vitimas deveriam levar este senhor à barra do tribunal, por estar a aproveitar-se da situação, misturando dor e factos reais com ficção, onde tudo é permitido como afirma o autor. Nem compreendo como alguém se pode arrogar no direito de tal. Nem tão pouco considero 6 meses o suficiente para se proceder a uma investigação pessoal e séria sobre o caso, e à publicação de um livro, em que se afere a psicologia do criminoso, das vitimas e a reacção da cidade; a menos claro, como é o caso, do livro não passar de uma fantochada para ganhar dinheiro.

E mais, conversando Júlia Pinheiro e o autor, em modos de tertúlia sobre o crime, referiu a ilustre Júlia Pinheiro que nunca foi a Santa Comba Dão, nem tem sequer curiosidade de conhecer porque é a terra de Salazar!

Mais inculta e anti-patriota não podia deixar de ser tal dama, nem mostrar maior falta de consideração a tão belo Concelho do distrito de Viseu, sua história, património, rios e suas gentes. Também não deve saber que Salazar nasceu no Vimieiro (freguesia de Santa Comba Dão, a sul do rio Dão); nem deve conhecer verdadeiramente a vida e pessoa de Salazar. Mas ainda que não goste de Salazar, Santa Comba Dão não é sinónimo de Salazar. A atalho de foice, respondeu o autor que fugiu de Portugal devido ao fascismo da época. Também não deveria este senhor, conhecer Franco, nem Mussolini, nem Hitler para saber o que era fascismo a sério. Referiu ainda o autor que o Cabo Costa tinha em casa fotografias de Salazar e do Papa João Paulo II... como se o importante fossem as pessoas em causa para o cometimento do crime. Importante seria ter referido que o Cabo Costa é uma pessoa perversa, que se escondia atrás de uma máscara de ordem, lei, e fé. E que os feitos de cada um destes dois grandes Homens nada têm a ver com o feito perverso do Cabo Pá!

Aqui fica um conselho: já que Santa Comba Dão é tão repugnante a estas pessoas, ao menos que visitem o Concelho através do site http://www.cm-santacombadao.pt/ e aproveitem para se tornarem mais cultos, e deixarem-se de frases infelizes.